twitterfacebookyoutubeemail

Social Icons

segunda-feira, 11 de agosto de 2014

Violência no transito-causas ignoradas. Por Zenna rocha

Motos, muitas motos hoje em dia observamos nas ruas. Em dez anos mais que triplicou o aumento do uso de motocicletas, principalmente em cidades de médio porte como Santa Cruz do Capibaribe onde não existe transporte publico coletivo.


A cada óbito provocado por acidente de moto, 5 pacientes são internados em estado grave em um hospital de alta complexidade.

- Já segundo (Ipea), um paciente vítima de acidente de moto custa, em média, R$ 152 mil aos cofres públicos.
- No Hospital da Restauração (HR), de 2000 a 2013  foram atendidos milhares de pacientes vítimas de acidentes de moto. 
-A idade medida dos pacientes era de 14 a 45 anos. 6% desses pacientes ficaram paraplégicos e 5% foram amputados.
Considerada uma epidemia moderna, os acidentes de moto são maioria registrando 30,6% dos casos. Entre os danos causados aos pacientes que sobrevivem, destacam-se as sequelas motoras, psicológicas e mutilações. 



Os motociclistas respondem por 46,66% dos condutores do Estado (753.029 num total de 1.613.782 condutores) As motos representam hoje 35,53% da frota (710.633 mil motocicletas e afins em uma frota total de 2 milhões de veículos) 
Em dois mil e onze segundo estudos encomendado pela CDL de Santa Cruz 31.336 automóveis e 13.645 motocicletas, isso em dois mil e onze era a frota de veículos em Santa Cruz do Capibaribe. Destacando o alto numero de motocicletas.
Hoje, há mais motos do que carros sendo registrados em Pernambuco. Esses são alguns dados do CEPAM; comitê de prevenção aos acidentes de motos de Pernambuco.                                                 
Sim! Existe um órgão para tratar especificamente do assunto, o que é muito louvável dado o que se tornou a questão motocicleta hoje em dia. Assunto complexo que envolve educação, fiscalização, engenharia. Essa tríade que logicamente é de suma importância, claro deve ser sempre melhorada. Mas, por que não enfocar o lado sociológico da questão. Hoje vemos que é incentivado o uso de motos por parte do Estado/Governos vendendo a ideia de que mais motos nas ruas representa ascensão econômica e social, como solução de mobilidade, principalmente para a população de baixa renda.
Mas diante de tantas mortes e mutilações, sem falar os atropelamentos a pedestres, a maioria idosos, gastos excessivos do sistema de saúde. Será que não estamos pagando um preço alto demais? Vale Será que a grande massa não esta servindo apenas para alavancar os lucros dos fabricantes de motocicletas, enchendo os cofres públicos com pagamentos de IPVA e tantos outros encargos que acarreta possuir uma moto? Já existem estudos confirmando que engenharia, educação e fiscalização não dão conta de resolver os problemas causados pelo uso excessivo de motocicletas. Que a questão vai alem de uma simples habilitação ou mesmo do uso dos assessórios obrigatórios como capacete e outros. Que não adianta estruturar as vias com asfaltos e sinalizações haja visto o alto numero de acidentes mesmo com tudo isso existindo na pratica.
Não seria o caso de Governos Federal, Estadual e Municipal intervirem mais energicamente nesse processo que se tornou o ir e vir de moto. Uma complexidade que está matando, mutilando, deixando incapaz de forma absurda seres humanos em idade ativa e produtiva. Sei que replicas e treplicas não faltam nessa questão. Mas, que esse texto sirva para nós enquanto sociedade abrirmos os olhos, refletirmos e debatermos esse tema. A questão violência no transito (associações ignoradas) que já está sendo aceita de forma tão comum nos dias atuais.                                             
Zenna Rocha
Rede social --> Facebook 

Nenhum comentário:

Postar um comentário