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terça-feira, 15 de julho de 2014

Entrevista com Eliana Chuffi

Um grande nome do rádio nacional. Trata-se de Eliana Chuffi, locutora renomada no mercado de São Paulo e que está na Mix FM desde o início da fase atual do projeto artístico levado ao ar pela FM da capital paulista. Eliana conta um pouco sobre a sua carreira, sobre a Mix FM e também sobre o rádio. Boa leitura!

Olá Eliana, primeiramente gostaríamos de agradecer a sua disponibilidade em nos conceder a entrevista. Para iniciarmos, queremos saber quando você começou no rádio e qual foi a emissora?


Comecei como estagiária, por um ano, na extinta Rádio Cidade em 1981. Na locução iniciei como folguista na FM 97 no final de 1984, mas só comecei pra valer, todos os dias, como titular de horário, em abril de 86 na FM 97 de manhã e na Brasil 2000 à tarde.

Além de locutora, você também é psicóloga. Qual das duas profissões veio primeiro?

O rádio. Iniciei o estágio quando ainda cursava o ensino médio. E como locutora em 86. Concluí o curso de Psicologia em final de 1989, e, em janeiro de 1990 passei a levar as duas profissões, o que faço até hoje.

A Psicologia te ajuda em algo quando você está na rádio? E o fato de você ser locutora, trabalhar em rádio, te ajuda em algo na Psicologia?

Sim. Sou a mesma pessoa. Não tem como não ter influência. A Psicologia me ajuda na gestão do departamento de locução dentro da Rádio Mix, pois saber como lidar com pessoas é fundamental para o desenvolvimento do espírito de equipe. E na Psicologia, eu tenho a experiência de trabalhar para uma empresa para saber ajudar meus pacientes a discriminar o que devem, de fato, pesar no ambiente de trabalho, para que escolhas e atitudes adequadas se desenvolvam.

Você acha que essas duas profissões podem ter ligação?

A Psicologia está ligada a tudo que envolve relações humanas. Portanto, ajuda em qualquer área escolhida.

Antes de chegar à Mix FM, quais foram as outras emissoras que você trabalhou?

Brasil 2000 FM (um ano e meio); FM 97 (5 anos e meio); Nova FM (6 meses) ; 89 A Rádio Rock (6 anos, não consecutivos) e Mix (onde estou desde julho de 1998, ou seja: 16 anos)

O que te motivou a sair da 89 A Rádio Rock, uma rádio que em 1998 já era uma marca consolidada em São Paulo, para um projeto “ainda em início”, que era o da Mix FM?

O projeto da Mix que era promissor e atraente, além do fato de voltar a fazer o horário em que rendo melhor (início da tarde), já que na ocasião eu estava à noite na 89 e tinha acabado de ser mãe, o que dificultava conciliar maternidade e trabalho.

Podemos dizer que você é uma das remanescentes da primeira equipe da Mix FM quando ela chegou em São Paulo. Como você viu a evolução da rádio nesse período?

A evolução foi total. A Mix saiu de uma posição de rádio iniciante para uma que se tornou referência no mercado atual. O investimento nos equipamentos de primeira linha além do elemento humano qualificado fizeram total diferença.

Você também está no horário das 11h às 15h há um bom tempo. Como é o desafio de se manter em um horário concorrido por tanto tempo?

O desafio é diário. Você tem que respeitar o padrão e ao mesmo tempo inovar todos os dias. Por isso gosto de chegar com antecedência, ler os textos antes, me relacionar com os colegas e aqui, estar entre os jovens e gostar do que faço ajudam muito.

A Mix FM foi uma das poucas rádios jovens que lideraram o Ibope geral em São Paulo. Porém, a rádio lidera o segmento jovem há anos. O que você vê de diferencial na Mix FM?

Estamos sempre ligados nas pesquisas e atentos as novas tendências de mercado.

Sobre o rádio geral, qual sua opinião sobre o projeto que flexibiliza a transmissão da Voz do Brasil?

Acho que a Voz do Brasil nem deveria ser obrigatória mais, sobretudo em locais onde se tem acesso constante à informação. A Voz do Brasil fazia sentido quando foi criada, hoje é um projeto que não acompanhou a modernidade. Deveriam inovar.

Como você vê o futuro do rádio? Você acredita que a internet pode acabar com o rádio ou um vai complementar o outro?

Não creio que o rádio acabe. Ele tende a se modificar. É preciso que saibamos nos adaptar às mudanças. Muita gente hoje ouve pela internet enquanto faz outra coisa no computador. Portanto, não se deixou de ouvir rádio. Só se mudou a forma de ouvir. Em vez do radinho de pilha é no notebook...

Eliana, agradecemos mais uma vez pela sua disponibilidade em nos conceder essa entrevista. Gostaria que você deixasse uma mensagem para os profissionais do rádio, tanto os que já estão no meio quanto para os iniciantes e para quem pretende ingressar no rádio.

A minha mensagem é sempre a de persistência e dedicação. Não há resultado sem muito empenho. Dificuldade existem em qualquer área. Por isso, gostar do que se faz é fundamental. Gosto do que faço e isso é mais importante do que fazer o que se gosta.

enviado por Carlos Massaro
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