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sexta-feira, 1 de maio de 2015

Senário de guerra

Os professores na batalha de Curitiba

Foto: Veja Abril 

Por Antonio Carlos Prado e Elaine Ortiz,
da redação da revista ISTOÉ. 

Os professores paranaenses perderam nas ruas de Curitiba e no plenário da Assembleia Legislativa a guerra na qual se lançaram na quarta-feira 29 para impedir a alteração de seu fundo de previdência. Em praça pública, milhares de docentes (mantendo uma greve de cinco dias) entraram em violento confronto com a polícia que utilizou bombas de efeito moral, gás lacrimogêneo, tiros com balas de borracha e até um helicóptero – o saldo apontou 230 manifestantes feridos. Foi essa a derrota nas ruas. 

Enquanto isso, na Casa legislativa, o projeto de lei do governador Beto Richa (PSDB) era aprovado: os beneficiários que tenham 73 anos de idade ou mais (33.556 pessoas) serão transferidos do Fundo Financeiro para o Fundo Previdenciário. No primeiro, o dinheiro sai dos cofres estaduais; no segundo, os benefícios são pagos com recursos da própria previdência dos funcionários públicos. O governo estadual deixará de despender mensalmente cerca de R$ 125 milhões. Os professores temem que no futuro, sem a participação do Estado, o Fundo quebre.

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