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quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

Confirmada transmissão da Zika por via sanguínea e relação sexual

- Veja abril: 

Depois do aumento de investigação e divulgação de dados relativos ao zika vírus no Brasil, pesquisadores garantem que a forma de contágio do vírus não se daria somente pelo mosquito, podendo ser transmitido por meio de relação sexual, transfusão de sangue e transplante de órgãos. Os dados foram confirmados por pesquisadores do Instituto Evandro Chagas (IEC) de Belém, na última sexta-feira (27).

De acordo com os especialistas do setor de Arbovirologia e Febres Hemorrágicas do IEC, a primeira morte ligada ao zika aconteceu em junho deste ano, mas a certeza do diagnostico só foi possível depois de estudos de amostras do sangue do homem, que começaram a ser analisadas em julho. Em razão da dificuldade de isolar o vírus, somente agora a presença do organismo foi confirmada.

A equipe do IEC que trabalhou no caso - formada pelos médicos Pedro Vasconcelos e Socorro Azevedo e pela farmacêutica Suely Rodrigues - informou que o instituto vai passar a analisar agora as amostras de outros casos que não tiveram diagnostico de dengue nem de chicungunha, em busca de novos casos de zika vírus. Por isso, eles acreditam que o número de mortes provocadas pelo vírus pode aumentar.

 Uma equipe do ministério está investigando os casos de forma integrada com as secretarias estaduais e municipais de saúde. Segundo os pesquisadores, o maior desafio neste momento é neutralizar a proliferação do mosquito, evitando lixo acumulado e recipientes com água parada.

Um estudo publicado este ano na revista científica Emerging Infectious Diseases revelou que o vírus da zika foi isolado, em 2013, no sêmen de um paciente do Taiti após ele ter procurado tratamento para a presença de sangue no esperma, que aconteceu duas semanas após ele ter apresentado sintomas sugestivos de zika (dor de cabeça, febre baixa e dores nas articulações).

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