Do G1 Pernambuco
O aumento no número de casos das doenças transmitidas pelo
mosquito Aedes aegypti tem preocupado a população. Além do alerta para os
perigos da dengue, chikungunya, e para ligação do vírus zika com a
microcefalia, áudios que circulam pelas redes sociais têm deixado famílias
ainda mais apreensivas.
As mensagens, gravadas por pessoas diferentes, passam
praticamente a mesma informação, supostamente repassada por médicos e
especialistas. Segundo os áudios, o zika vírus é capaz de deixar sequelas
neurológicas não só em bebês, mas também em crianças com menos de sete anos.
Apesar de não ter comprovação, o boato causou pânico e dúvidas na população.
Segundo a infectologista pediátrica Ângela Rocha, o zika
pode, sim, deixar sequelas neurológicas, mas trata-se de um quadro raro que
acontece com um número pequeno de pacientes.“Para desenvolver algum quadro
neurológico como encefalite, é preciso que a imunidade esteja baixa, seja em
criança, adulto ou idoso. Esse percentual não é significativo o suficiente para
deixar a população estar estressada em relação a isso”, esclarece a médica.
“O Governo e suas
instituições estão mobilizados contra a epidemia da doença no Brasil”, explica
Rodrigo Estabeli, vice-presidente de pesquisa da Fiocruz. Segundo ele, é
importante confiar apenas em comunicados oficiais sobre as doenças.
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