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quarta-feira, 16 de abril de 2014

Adutora não funciona. Por Magno Martins

Um dia após a presidente Dilma inaugurar o trecho da Adutora do Pajeú, ligando o sistema da base em Serra Talhada até Afogados da Ingazeira, a população botou a boca no trombone, ontem, no programa de Nill Júnior, da Rádio Pajeú, para denunciar que a água não está chegando às torneiras.                                             

 http://www.radiopajeu.com.br/portal/wp-content/uploads/2013/12/Adutora_estouramento.jpg
Consumidores dos mais diversos bairros da cidade reclamaram da conta cara cobrada pela Compesa sem ter direito ao líquido para as necessidades básicas do dia a dia. A falha na distribuição da água não é exclusiva do ramal que chega até Afogados da Ingazeira.

Em Serra Talhada, primeiro cidade contemplada, as queixas são generalizadas quanto à falta de água, principalmente nos bairros mais populosos e afastados do centro urbano. É inadmissível que a população continue sendo enganada pelo poder público.

Obras no Brasil só deveriam ser inauguradas quando fossem testadas e, consequentemente, aptas para entrarem em operação, servindo à população. Infelizmente, os governos em geral se apressam em entregar projetos inacabados, simplesmente com o intuito de tirar proveito político.

Responsável pela distribuição da água da Adutora do Pajeú e pela operação do sistema, a Compesa alega que ainda faltam obras complementares para que a água jorre nas torneiras na sua plenitude como deveria ocorrer, evitando frustração e desapontamento por parte de quem tanto precisa do líquido.

Mais lógico, portanto, seria ter adiada a inauguração, porque o que está acontecendo no Pajeú não arranha apenas a imagem do Governo Federal, que gastou a maior parte dos recursos com o projeto.

Prejudica, sobretudo, o Governo do Estado, porque a parte mais delicada da Adutora do Pajeú, a administração do sistema de distribuição da água, é de responsabilidade da Compesa.

É aí onde mora o perigo!

Correções

Em entrevista, ontem (15), ao Frente a Frente, o presidente da Compesa, Roberto Tavares, disse que a estatal vem fazendo o possível para colocar em ordem o sistema da Adutora do Pajeú. Ressaltou que os entraves encontrados no decorrer da obra estão sendo superados. “Investimos R$ 17 milhões no projeto e vamos corrigir as falhas eventualmente surgidas”, observou.  

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