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terça-feira, 25 de novembro de 2014

Costa envia carta de defesa ao STF, à PGR e à CPI

O líder do PT no Senado, Humberto Costa, negou, na tribuna do Senado, que tenha recebido R$ 1 milhão para uso na sua campanha ao parlamento originários do esquema de desvios na Petrobras que é alvo da Operação Lava Jato da Polícia Federal. Costa, que abriu mão dos seus sigilos bancário, fiscal e telefônico disse, ainda, ter enviado uma carta ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavascki, ao procurador-geral da República, Rodrigo Janot e à CPI que apura as denúncias na estatal para provar que não houve enriquecimento ilícito e que não tinha aproximação com o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa.
"Não tenho nada a temer. Sempre atuei de forma correta e estou abrindo mão desses sigilos porque não tenho nada a esconder", disse o petista. Ele também disse ter dúvidas sobre o conteúdo da delação premiada feita pelo ex-diretor. "Não sei nem se esse depoimento existiu", ressaltou. Conforme o jornal o Estado de São Paulo, Paulo Roberto Costa teria dito que o petista teria recebido R$ 1 milhão para uso na campanha eleitoral que o levou ao Senado em 2010.
Ainda segundo a reportagem, o dinheiro teria sido entregue mediante um pedido feito pelo presidente da Associação das Empresas do Estado de Pernambuco (Assimpra), Mário Barbosa Beltrão. Paulo Roberto teria dito que o dinheiro teria sido originário da cota de 1% a que o PP teria direito por meio do esquema investigado na estatal.
Não consigo entender o motivo de um partido dar apoio financeiro a alguém de outro partido. Só vejo partido chorando dizendo que não tem recurso para fazer campanha", disse o parlamentar. Segundo ele, os contatos mantidos com Paulo Roberto Costa foram de cunho "institucional". Ele teria conhecido o ex-diretor em 2004, quando foi ministro da Saúde.
247 - PE

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