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quinta-feira, 16 de abril de 2015

Julgamento histórico no país tem duas condenações

O primeiro caso federalizado do País teve o seu julgamento finalizado na madrugada desta quarta-feira (15) no Recife. A Justiça Federal em Pernambuco condenou dois dos cinco acusados de envolvimento na morte do advogado Manoel Mattos, em 2009. O júri condenou o sargento reformado Flávio Inácio Pereira a 26 anos de prisão e José da Silva Martins, a 25 anos em regime fechado. Os acusados Sérgio Paulo da Silva, José Nilson Borges e Cláudio Roberto Borges foram inocentados pelo júri popular que entendeu que não haviam provas suficientes para condená-los. 
O Ministério Público Federal (MPF) já adiantou que irá recorrer da absolvição de José Nilson e Cláudio Borges. Já os condenados, que deverão ser transferidos para presídios federais conforme pedido do MPF, não poderão recorrer da decisão em liberdade. "Não foi como a gente queria, mas foi uma vitória muito grande. Tenho certeza de que, onde meu filho estiver, ele vai estar feliz com o resultado. Estou com o coração aliviado e a justiça só pôde ser feita devido à transferência do júri para Pernambuco. Se fosse na Paraíba, tenho certeza de que o resultado não seria o mesmo", disse a mãe da vítima, Nair Ávila.
Manoel Mattos foi assassinado a tiros de espingarda calibre 12, em janeiro de 2009, em uma casa de veraneio localizada na Praia Azul, em Pitimbu, na Paraíba. Mattos, também foi vereador na cidade de Itambé, Zona da Mata Norte de Pernambuco, e vice-presidente do Partido dos Trabalhadores (PT). Manoel possuía uma forte atuação na defesa de trabalhadores rurais e dos direitos humanos e havia denunciado mais de 200 assassinatos cometidos por grupos de extermínio na divisa de Pernambuco com a Paraíba, que na época ficou conhecida como a Fronteira do Medo.
Informações: 247 Pernambuco 

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