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quarta-feira, 12 de agosto de 2015

De olho no poder



Não é mamãe! Ou: Margaridas petistas pagas com seu dinheiro...


Por Rodrigo Constantino, hoje, em sua coluna na Veja:  
Guilherme Fiuza já disse tudo o que precisava ser dito sobre a analogia tosca que o criador Lula enfiou goela abaixo do povo brasileiro sobre sua criatura Dilma: não é mamãe! Mas como o medo do ridículo nunca impediu um petista de se expressar, eis que Lula voltou a utilizar a imagem de Dilma como a “mãe do povo”, durante a Marcha das Margaridas:
“É lógico que ela [Dilma Rousseff] pode errar, como eu errei e como qualquer um erra enquanto mãe. Nem sempre a gente faz as coisas que são aceitas cem por cento pelos filhos. Nós sabemos disso, mas quando ela errar, ela é nossa e temos de ajudá-la a consertar”, afirmou. ” Não julguem a Dilma por seis meses de mandato, porque ele é de quatro anos”, acrescentou.
Sim, julgamos pelos quatro: o estrago enorme que vemos hoje não é obra de seis meses apenas, mas de um longo período. Na verdade, incluímos o próprio Lula no veredicto, pois as trapalhadas começaram em sua gestão populista. “É o momento da gente levantar a cabeça e dizer para a companheira Dilma que o problema que o país tem enfrentado não é só dela, mas é nosso”, defendeu. Nisso concordamos: o problema é de vocês, petistas!
Diante dessa situação caótica, dessa crise enorme, Lula quer que Dilma receba o carinho de um filho. Mas, no caso, Dilma não passa de uma madrasta cruel, muito cruel, que deixa a da Cinderella no chinelo, como se fosse uma Madre Tereza de Calcutá de tão bondosa!
Todo esse discurso patético, hipócrita, sensacionalista, foi bancado por você, leitor. Isso mesmo:
Uma das apostas do comando nacional do PT para fazer frente aos protestos contra a presidente Dilma Rousseff, marcados para o domingo (16), a Marcha das Margaridas, organizada pela Contag (Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura), recebeu patrocínio de R$ 855 mil de empresas estatais.
O movimento em defesa das mulheres do campo. promovido no Estádio Mané Garincha, em Brasília, contou neste ano com recursos da Caixa Econômica Federal (R$ 400 mil), do BNDES (R$ 400 mil) e da Itaipu Binacional (R$ 55 mil).
Para a realização da Marcha das Margaridas, o governo do Distrito Federal cedeu o Estádio Mané Garrincha, o mais caro construído para a Copa do Mundo no Brasil, sem a cobrança de aluguel.
Agora ficou mais claro por que os petistas são contra a privatização? Como eles bancariam essa farra toda sem nossas estatais? Não seja um filho rebelde, caro leitor. Você precisa trabalhar quase cinco meses do ano para sustentar sua “mamãe” Dilma e seus apaniguados. Não concorda? Sente-se explorado? Então vá às ruas no dia 16 protestar, cara-pálida!

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