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quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

O cabeção Ruy Barbosa, Tiririca e a Lei Pel

Por José Adalberto Ribeiro, jornalista
Blog do Magno Martins. 

RIBEIROLÂNDIA – O estadista Tiririca é autor de uma tese magistral: pior do que tá, não fica. Outro grande filósofo, tão grande cujo nome me falha a retentiva, disse que o Brasil consegue ser a cada dia um pouquinho pior.

O sociólogo Pelé, uma mente brilhante que jogava foot-ball nas horas vagas, pronunciou uma sentença memorável: “Os brasileiros não estão preparados para escolher o presidente da República”. Equivale a uma tese de doutorado. Os dialéticos adotam o princípio de que “a prática é o critério da verdade”. Os intelectuais da esquerda costumam flexibilizar a “lei Pelé”. No caso, a “Lei Pelé” só vale para os vermelhos quando os presidentes eleitos são considerados da direita.

No meu singelo pensar, Pelé deveria ser considerado o intelectual do século, mais que o atleta do século, por ser autor dessa lei.

A lei de Gerson, “o importante é levar vantagem em tudo, certo?!” é uma cláusula pétrea, nos conformes da alma brasileira.  
O sacripanta vermelho, guia genial dos povos barbudos e dos sapos barbados, é candidato ao prêmio IgNobil por ter feito a descoberta científica de que existem pessoas analfabetas de nascença, a exemplo de si mesmo e dos seus discípulos. Mais incrível ainda é a capacidade de continuar analfa a vida inteira, mesmo sendo muito esperto. Esse cara é líder de milhões de anencéfalos ideológicos que se consideram muito politizados. Eles se entendem.

O papaizinho aqui sou autor da teoria revolucionária, modéstia à parte, de que o vírus da corrupção tá no sangue verde-amarelo. Meu compadre o filósofo The Gaulle jura que o Brasil é um País muito sério e os brasileiro são pessoas muito sérias, principalmente quando estão dormindo.  Zeus me livre de querer me comparar com sumidades intelectuais tipo o filósofo Tiririca e o sacripanta vermelho. Eu sou apenas um bicho-grilo politicamente incorreto, meio analfa de nascença. Meu manual de sociologia é o Almanaque de Jeca Tatu, meu guru e de quem sou amigo do tórax. 

E por falar em sumidades lembro-me do saudoso Ruy Barbosa, o cabeção. A gente somos amigos da gandaia, nascidos e criados na Serra da Borborema da Baia de todos os pais de santos e pecadores. Assim falou o cabeção Ruy Barbosa aos seus discípulos:
“De tanto ver triunfar as sumidades, de tanto ver prosperar a virtude da honra, de tanto ver crescer o poder da justiça. De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos das pessoas do bem, o homem, a mulher, os gays, os travestis, os bissexuais e os transgêneros chegam a desanimar-se das bandalheiras tipo o petrolão e o mensalão, a rir-se das maracutaias, a ter vergonha de ser ficha suja na política”.

E a macacada o Brasil delirou, delirou!

Uma noite, Macunaíma, o herói sem nenhum caráter, o diretor de petróleo Paulinho, o doleiro-euroleiro You Self man e seus bandoleiros fizeram uma farra para comemorar a compra de uma refinaria em Marte. A farra do petróleo no planeta vermelhou custou 10 bilhões de dólares, nas contas de um padeiro.

A festa do amigo secreto este ano, inspirada no legado de Macunaíma, aconteceu nas refinarias de petróleo da Esplanada dos Monastérios em Brasília. (As refinarias de Brasília refinam centenas de milhões de dólares todos os dias). Paulinho abriu os trabalhos: O meu amigo ultrassecreto tem uma barba vermelha linda, maravilhosa. É analfabeto de nascença. Ofereço para ele como presente o meu silêncio misericordioso de bilhões de dólares. Os dois se abraçaram e se beijaram emocionados.

Diante das cifras bilionárias do petrolão, confirma-se a profecia do tesoureiro diluviano: o mensalão vai virar piada de salão. O que será, que será, quando for aberta a caixa-preta de outras estatais e fundos de previdência oficiais? A corrupção no Brasil tá no sangue verde-amarelo. E não tem remédio. É de fazer chorar. 

Art. 5º. IV da Constituição Federal: -- É livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato.

José Adalberto Ribeiro, jornalista 

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