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sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

"Petrobras está entregue ao crime organizado", diz Mendonça Filho

Foto: Câmara dos deputados/Assessoria 

O líder do DEM na Câmara Federal, deputado Mendonça Filho (PE) rejeitou o relatório da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) da Petrobras apresentado pelo deputado federal Marco Maia (PT-RS), na tarde dessa quarta-feira (10). Para o democrata, a estatal está "entregue ao crime organizado".
Mendonça afirmou que não há como aprovar um relatório que sequer cita os indiciados e que os principais envolvidos no esquema de corrupção da Petrobras também não são mencionados no relatório.
"Apenas se pede para aprofundar investigações sobre nomes e, entre eles, os ex-diretores Renato Duque, Paulo Roberto Costa e Nestor Cerveró. Todos já são acusados de prática de corrupção, dois deles foram presos e o outro já foi formalmente acusado de receber propina. Tudo isso mostra que a Petrobras está entregue ao crime organizado", disse o congressista.
Conforme matéria publicada nesta quarta-feira (10) pelo Pernambuco 247, "no relatório, Maia concluiu que a investigação deve ser “aprofundada” em relação a quatro funcionários ou ex-funcionários da Petrobras, além de Paulo Roberto Costa: Nestor Cerveró (ex-diretor da área Internacional), Pedro José Barusco Filho (ex-gerente-executivo de Serviços e Engenharia), Renato de Souza Duque (ex-Diretor de Serviços e Engenharia) e Silas Oliva (ex- gerente de comunicação). O relator recomendou, ainda, que a PF deve aprofundar a investigação sobre 25 agentes privados". 
Leia mais um trecho da matéria sobre as investigações envolvendo a Petrobras:
A CMPI apura um esquema de pagamento de propina na Petrobras. Segundo as investigações, tanto a comissão como da Operação Lava Jato, da Polícia Federal (PF), empresas pagavam políticos e funcionários da estatal para serem beneficiadas em contratos. O ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa, que está em prisão domiciliar, informou que os principais partidos beneficiados foram PT, PMDB e PP. PSB e PSDB também receberam propina. O esquema era liderado pelo doleiro Alberto Yousseff, que está preso na Superintendência da PF no Paraná. Pelo menos R$ 10 bilhões teria sido movimentados.
Uma planilha apreendida no escritório do doleiro Alberto Youssef, lista 747 obras de infraestrutura de 170 empresas, cujos valores chegam a R$ 11,5 bilhões - 59% das obras têm a Petrobras como cliente final. Esses dados estatísticos levaram a Justiça Federal do Paraná, responsável pelas investigações, a suspeitar de que os desvios de recursos de obras da estatal tenha alcançado outros setores da administração pública. 
Na sétima etapa da operação Lava Jato, que tem como foco as empreiteiras,foram expedidos, nesta sétima etapa, 85 mandados em municípios de Pernambuco, São Paulo, Minas Gerais, do Rio de Janeiro, do Paraná e do Distrito Federal.
O relator recomendou, ainda, que a PF deve aprofundar a investigação sobre 25 agentes privados. 
No caso das empreiteiras, veja a lista das que devem ser investigadas com mais profundidade, conforme recomendação do relatório:
1. Andrade Gutierrez S.A
2. Astromaritma Navegação S.A
3. Clyde Union Imbill
4. Consórcio Rnest
5. Construções e Comércio Camargo Corrêa
6. Construtora OAS S.A
7. Construtora Queiroz Galvão S.A
8. Engevix Engenharia S.A
9. Galvão Engenharia S.A
10. Gandra Brokerage
11. Grupo Odebrecht
12. Hope Recursos Humanos
13. Iesa Projeto, Equip. E Montagens S.A
14. Jaraguá Equipamentos
15. Mendes Júnior Engenharia S.A
16. Metasa S.A Indústria De Metais
17. Muranno Brasil Marketing Ltda
18. OAS Engenharia E Participações
19. Toyo Setal Emp. Ltda.
20. UTC Engenharia S.A
Pernambuco sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

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