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segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

DE OLHO NO PODER

Projeto sobre fusão de partidos ganha urgência

Texto somente admite fusão de legendas que tenham obtido registro na Justiça Eleitoral há pelo menos cinco anos

O Plenário aprovou na quarta-feira a urgência para o Projeto de Lei 23/15, do deputado Mendonça Filho (DEM- -PE), que altera a Lei dos Partidos Políticos (9.096/95) e estabelece uma espécie de quarentena para a fusão partidária. Com a aprovação, o texto pode ser levado diretamente ao Plenário, sem precisar necessariamente passar por comissões.

Pela proposta, só será admitida a fusão de partidos que tenham obtido o registro definitivo do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) há pelo menos cinco anos.


“O que queremos coibir é apenas a indústria de formação de partido político de aluguel aqui no Brasil”, disse Mendonça Filho. O deputado argumentou que, com essa medida, serão barradas as manobras de criação de partidos que, logo após obter registro do TSE, fundem- -se a outro para driblar as regras da fidelidade partidária – a legislação prevê a perda de mandato do político que se desfiliar da legenda pela qual foi eleita, a não ser que haja justa causa, como a incorporação ou fusão do partido, ou acriação de uma nova legenda. Um dos objetivos do projeto é a possibilidade da cria- ção do Partido Liberal (PL), que em seguida seria fundido ao PSD, levando consigo os deputados que tivessem aderido à nova legenda. 

No entanto, o próprio PSD defendeu a urgência para o projeto de Mendonça Filho O líder, Rogério Rosso (DF), desmentiu haver estratégia de fusão das duas legendas para formar um partido com maior poder de influência. O deputado Afonso Florence (PT-BA) chegou a pedir votação nominal da urgência, o que poderia inviabilizar a aprovação pelo quórum de parlamentares abaixo do necessário. 

No entanto, o presidente Eduardo Cunha e Mendonça Filho lembrara que o texto fazia parte de um acordo fechado na reunião de líderes partidários na terça-feira. Florence, então, retirou o pedido. “Havia um acordo do qual eu não tinha sido informado”, afirmou o deputado do PT. Tramitação - A proposta tramita junto com mais 16 projetos, apensada ao PL Lei 2211/07, do ex-deputado Rogério Lisboa, que prevê a perda do mandato de quem trocar de partido ou votar contra a orientação de sua liderança em mais da metade das votações ocorridas em um ano. Os projetos aguardam análise da Comissão de Constituição e Justiça.

Informações: Assessoria, Jornal Câmara. 
Em breve mais informações.

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