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quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

Pernambuco quer tropas federais caso PM entre em greve

Batalhão do excito brasileiro de Caruaru. Foto: (Arquivo) FT Fotografia Daniel Barros.
  
A possibilidade da deflagração de greve por parte dos policiais e bombeiros militares durante o Carnaval levou o Governo do Estado de Pernambuco a adiantar que, caso seja necessário, pedirá o apoio de tropas federais para assegurar a segurança da população. A expectativa está por conta do anúncio pelo Poder Executivo fará na tarde desta quarta-feira (4) sobre uma série de propostas para melhorar as condições de trabalho da categoria.

De acordo com representantes da Associação de Praças dos Policiais e Bombeiros Militares de Pernambuco (Aspra-PE), a expectativa é que sejam anunciadas medidas que impliquem em ganhos reais para a categoria. Caso as propostas apresentadas sejam consideradas insatisfatórias, a Aspra já adiantou que a situação tende a se complicar, diante da aproximação da assembleia que os policiais e bombeiros militares realizarão no próximo dia 10, às vésperas do Carnaval.


A categoria apresentou uma pauta de reivindicações ao Governo do Estado no último dia 26. Na ocasião, eles decidira esperar uma contraproposta até o dia 10 de fevereiro, quando uma nova assembleia deverá decidir se haverá greve ou não.

A Secretaria Estadual de Administração informou que as propostas tratam de alterações na legislação que rege as promoções nas duas corporações,além de reajustes salariais também estariam incluídos na pauta.
"Entendo que greve não é o caminho, até porque é proibida. Mas quem vai decidir se faz greve ou não é a tropa. Vamos atender ao que for possível, mas não podemos assumir um compromisso maior do que a receita permite", disse o secretário de Defesa Social, Alessandro Carvalho. "Havendo paralisação, a resposta para o ordenamento é pedir apoio das forças federais, como fizemos no ano passado", complementou.

A última greve dos policiais e bombeiros militares aconteceu em maio do ano passado. Durante a paralisação, Pernambuco viveu uma onda de saques e violência em todas as regiões do Estado. A situação fez com que o então governador João Lyra (PSB) pedisse o auxílio do Exército e da Força Nacional de Segurança para controlar a situação. Na ocasião, os grevistas entregam um documento com 18 pontos de reivindicação para serem discutidos com o Governo do Estado até o final de janeiro deste ano.

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