O Governo de Pernambuco acelerou o ritmo para tentar uma saída negociada com policiais e bombeiros militares, além de agentes penitenciários, para evitar que as categorias entrem em greve durante o Carnaval. Em reuniões realizadas nesta quarta-feira (4), o Sindicato dos Agentes Penitenciários de Pernambuco (Sidaspe- PE) e as associações que representam os militares não aceitaram as propostas apresentadas pelo poder público.
A ameaça de paralisação mais imediata parte dos agentes penitenciários, que ameaçam cruzar os braços por 48 horas já neste final de semana. A categoria cobra do Governo do Estado a aquisição de 800 coletes à prova de balas, além da contratação imediata de 132 agentes aprovados em concurso público. Segundo representantes sindicais, caso não haja avanços nas discussões a categoria deverá paralisar as atividades neste final de semana.
Segundo o Sidaspe, os 700 coletes atualmente em uso estariam vencidos. Sobre a contratação dos novos profissionais, o governo alega que a Procuradoria Geral do Estado (PGE) finalizou um documento comprovando a conclusão dos procedimentos legais necessários à contratação que foi encaminhado à Secretaria de Administração para efetivar a nomeação dos agentes.
No final de janeiro uma série de motins nos presídios do Estado resultou na morte de cinco pessoas - quatro detentos e um policial militar - e levou o governo a decretar situação de emergência no sistema prisional.
Já o resultado das discussões entre o Governo e os policiais e bombeiros militares foi considerado positivo por ambos os lados, apesar de não se ter chegado a um acordo para evitar a greve. O maior entrave diz respeito às promoções destes profissionais. O governo apresentou a proposta para promover 3.794 policiais, além de assegurar aumentos no valor referente ao vale refeição e na gratificação paga aos motoristas. O impacto nos reajustes, incluindo as promoções, é estimado em cerca de R$ 50 milhões.
Informações: 247 - PE
A ameaça de paralisação mais imediata parte dos agentes penitenciários, que ameaçam cruzar os braços por 48 horas já neste final de semana. A categoria cobra do Governo do Estado a aquisição de 800 coletes à prova de balas, além da contratação imediata de 132 agentes aprovados em concurso público. Segundo representantes sindicais, caso não haja avanços nas discussões a categoria deverá paralisar as atividades neste final de semana.
No final de janeiro uma série de motins nos presídios do Estado resultou na morte de cinco pessoas - quatro detentos e um policial militar - e levou o governo a decretar situação de emergência no sistema prisional.
Informações: 247 - PE
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