Por Daiane Costa - O globo:
A taxa de desemprego no
país ficou em 8,6% no trimestre encerrado em julho, segundo a Pesquisa Nacional
por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, do IBGE, que apresenta dados
referentes a todos os estados brasileiros. É a maior taxa da série histórica
iniciada em 2012 e a sétima alta seguida. No mesmo período do ano anterior a
taxa ficou em 6,9%, enquanto no trimestre encerrado em abril de 2015, que serve
de base de comparação, ficou em 8%.
— Como houve aumento
expressivo da desocupação, não tinha como a taxa de desemprego não atingir esse
percentual elevado — explicou Cimar Azeredo, coordenador de Trabalho e Renda do
IBGE.
O rendimento médio
recebido em todos os trabalhos (R$ 1.881) ficou estável frente ao período de
fevereiro a abril (R$ 1.897). Na comparação com o mesmo trimestre do ano
passado (R$ 1.844), houve alta foi de 2%. A massa de rendimento real
habitualmente recebida em todos os trabalhos para o trimestre encerrado em
julho (R$ 167,8 bilhões) também não apresentou variação estatisticamente
significativa frente ao trimestre encerrado em abril. Em relação maio-julho de
2014, houve alta de 2,3% (R$ 164,1 bilhões).
Nos três meses
encerrados em julho, o país tinha 8,6 milhões de pessoas desocupadas. De fevereiro
a abril, esse total era de 8 milhões, ou seja, houve alta de 7,4% ou mais 593
mil pessoas nesse contingente. Já na comparação com o período de maio a julho
do ano passado, a alta no número de desocupados foi de 26,6% ou 1,8 milhão de
pessoas.
Já o número de pessoas
ocupadas foi de 92,2 milhões, sem variação significativa em relação ao
trimestre de fevereiro a abril deste ano. Na comparação com o mesmo trimestre
de 2014, o dado também ficou estável. O nível de ocupação — indicador que mede
a parcela da população ocupada em relação à população em idade de trabalhar —
ficou em 56,1%, menor do que os 56,3% registrados no trimestre encerrado em
abril deste ano e do que os 56,8% de maio a julho de 2014.
A força de trabalho —
que considera quem está trabalhando e quem está em busca de uma vaga — foi
estimada em 100,807 milhões entre maio e julho, crescendo 0,6% com relação ao
período de fevereiro a abril de 2015, (100,207 milhões). E foi 2,1% maior do
que a força de trabalho registrada de maio a julho de 2014, quando ficou em
98,742 milhões.
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