twitterfacebookyoutubeemail

Social Icons

terça-feira, 29 de setembro de 2015

Desemprego de maio a julho fica em 8,6%, maior taxa desde 2012

Por Daiane Costa - O globo: 

A taxa de desemprego no país ficou em 8,6% no trimestre encerrado em julho, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, do IBGE, que apresenta dados referentes a todos os estados brasileiros. É a maior taxa da série histórica iniciada em 2012 e a sétima alta seguida. No mesmo período do ano anterior a taxa ficou em 6,9%, enquanto no trimestre encerrado em abril de 2015, que serve de base de comparação, ficou em 8%.

— Como houve aumento expressivo da desocupação, não tinha como a taxa de desemprego não atingir esse percentual elevado — explicou Cimar Azeredo, coordenador de Trabalho e Renda do IBGE.

O rendimento médio recebido em todos os trabalhos (R$ 1.881) ficou estável frente ao período de fevereiro a abril (R$ 1.897). Na comparação com o mesmo trimestre do ano passado (R$ 1.844), houve alta foi de 2%. A massa de rendimento real habitualmente recebida em todos os trabalhos para o trimestre encerrado em julho (R$ 167,8 bilhões) também não apresentou variação estatisticamente significativa frente ao trimestre encerrado em abril. Em relação maio-julho de 2014, houve alta de 2,3% (R$ 164,1 bilhões).

Nos três meses encerrados em julho, o país tinha 8,6 milhões de pessoas desocupadas. De fevereiro a abril, esse total era de 8 milhões, ou seja, houve alta de 7,4% ou mais 593 mil pessoas nesse contingente. Já na comparação com o período de maio a julho do ano passado, a alta no número de desocupados foi de 26,6% ou 1,8 milhão de pessoas.

Já o número de pessoas ocupadas foi de 92,2 milhões, sem variação significativa em relação ao trimestre de fevereiro a abril deste ano. Na comparação com o mesmo trimestre de 2014, o dado também ficou estável. O nível de ocupação — indicador que mede a parcela da população ocupada em relação à população em idade de trabalhar — ficou em 56,1%, menor do que os 56,3% registrados no trimestre encerrado em abril deste ano e do que os 56,8% de maio a julho de 2014.


A força de trabalho — que considera quem está trabalhando e quem está em busca de uma vaga — foi estimada em 100,807 milhões entre maio e julho, crescendo 0,6% com relação ao período de fevereiro a abril de 2015, (100,207 milhões). E foi 2,1% maior do que a força de trabalho registrada de maio a julho de 2014, quando ficou em 98,742 milhões.

Nenhum comentário:

Postar um comentário