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sexta-feira, 11 de setembro de 2015

Impulso vindo de fundador do PT

Por Renata Bezerra de Melo
Da Coluna Folha Política
A decisão dos principais partidos de oposição de lançar o movimento pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff, ontem, foi tomada na quinta-feira da semana passada. A articulação deu-se na esteira da iniciativa do jurista Hélio Bicudo, um dos fundadores do PT, em 1980. Não por coincidência, mas porque os oposicionistas perceberam que a peça de Bicudo fragiliza o discurso do golpe, que arrisca recair sobre a oposição. “A peça de Hélio Bicudo vai ser editada com elementos de Miguel Reale”, registra o líder da minoria na Câmara Federal, Bruno Araújo, realçando que a base teórica “vem de um fundador do PT”. Ficou a cargo do líder do PPS, Rubens Bueno, o contato com Bicudo. A movimentação acabou reforçada pelas últimas declarações de Michel Temer e pelo anúncio da perda do grau de investimento do País. Fruto da reunião de vários partidos, a ação visou a não fulanizar o pedido de impeachment. E, pelos cálculos da oposição, eles já teriam metade dos votos mais um para aprovar, se a votação fosse hoje.
“Aécio Neves não tem protagonismo nisso, nem deve ter, porque esse é um protagonismo da Câmara e não do Senado”, observa Bruno Araújo
“Uma coalizão é factível”  
O PSDB estaria disposto a apoiar um governo de Michel Temer, mesmo que isso subtraia o protagonismo do PSDB? “Se acontecer um governo Temer, uma grande coalizão é algo factível. Se for para tirar Dilma, podemos partipar de um governo dentro de uma coalizão séria”, avisa Bruno Araújo, considerando a participação do PSDB em eventual governo do peemedebista.

Carapuça - Apesar de Eduardo Cunha ter desengavetado pedidos de impeachment da presidente Dilma, o tucanato trabalha com a hipótese de ele indeferir o pleito da oposição. “Ele pode não se sentir confortável por estar denunciado em um processo”, explica Bruno.

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