Por Gerson Camarotti - Blogs/G1
Até mesmo o grupo mais próximo do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), avalia que a série de manobras para retardar o processo no Conselho de Ética por quebra de decoro foi um tiro no pé. Cunha ganhou mais uma semana no processo. Mas, pela primeira vez, ele teve sua autoridade questionada pelo plenário e demonstrou dificuldade operacional para comandar a casa.
Até mesmo o grupo mais próximo do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), avalia que a série de manobras para retardar o processo no Conselho de Ética por quebra de decoro foi um tiro no pé. Cunha ganhou mais uma semana no processo. Mas, pela primeira vez, ele teve sua autoridade questionada pelo plenário e demonstrou dificuldade operacional para comandar a casa.
Não há dúvida de que
Cunha saiu menor do episódio. O “plano A” era evitar o quórum do Conselho de
Ética. Para isso, contou com a ajuda até mesmo do PT, já que deputados do
partido só registraram presença depois que o Conselho atingiu o número mínimo
para o início dos trabalhos.
Em seguida, colocou em
prática o “plano B”: abriu a sessão no plenário para interromper o Conselho de
Ética. Tudo isso, deixou Cunha muito exposto. E evidenciou que ele fará de tudo
para se manter no cargo. A estratégia foi tão ousada, que o ministro do Supremo
Tribunal Federal, Marco Aurélio Mello, sugeriu a renúncia de Cunha.
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