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sexta-feira, 20 de novembro de 2015

Após manobras, cresce movimento por solução externa para afastar Cunha

Por Gerson Camarotti - Blogs/G1

Até mesmo o grupo mais próximo do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), avalia que a série de manobras para retardar o processo no Conselho de Ética por quebra de decoro foi um tiro no pé. Cunha ganhou mais uma semana no processo. Mas, pela primeira vez, ele teve sua autoridade questionada pelo plenário e demonstrou dificuldade operacional para comandar a casa.

Não há dúvida de que Cunha saiu menor do episódio. O “plano A” era evitar o quórum do Conselho de Ética. Para isso, contou com a ajuda até mesmo do PT, já que deputados do partido só registraram presença depois que o Conselho atingiu o número mínimo para o início dos trabalhos.

Em seguida, colocou em prática o “plano B”: abriu a sessão no plenário para interromper o Conselho de Ética. Tudo isso, deixou Cunha muito exposto. E evidenciou que ele fará de tudo para se manter no cargo. A estratégia foi tão ousada, que o ministro do Supremo Tribunal Federal, Marco Aurélio Mello, sugeriu a renúncia de Cunha.

Um sinal de que cresce o movimento por uma solução externa para o impasse, por meio de um pedido de afastamento do presidente da Câmara pela Procuradoria Geral da República. Nesse caso, a decisão seria do Supremo.

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