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quarta-feira, 11 de novembro de 2015

Consórcios pedem que investigação de refinaria Abreu e Lima fique em PE

Do G1 PE

Será julgado, no Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF-5), no Recife, um processo pedindo que seja conduzida em Pernambuco a investigação da denúncia de superfaturamento na Refinaria Abreu e Lima, em Suape, no Litoral Sul. O processo foi aberto pelos consórcios Ipojuca Interligações e Rnest-Conest, que participaram da construção da refinaria. O julgamento do processo, que seria nesta quarta-feira (11), foi adiado. De acordo com o TRF-5, a previsão de nova data é na próxima semana.

Um superfaturamento no valor de R$ 673 milhões foi apontado, na obra, pelo Tribunal de Contas da União. As fraudes na Abreu e Lima estão no ligadas às investigações da operação Lava Jato.

De acordo com o advogado Ademar Rigueira Neto, que defende os consórcios, o julgamento vai analisar de quem é a competência para julgar o caso. "O inquérito iniciou aqui e se entendeu que se deveria remeter [a investigação] para Curitiba. Mas o próprio juiz Sérgio Moro nunca requereu que essa investigação fosse remetida", explicou Rigueira Neto.

Segundo o Ministério Público Federal (MPF) em Pernambuco, órgão que solicitou que o inquérito fosse remetido para a Justiça Federal do Paraná, os casos que são investigados pela Operação Lava-Jato, no Paraná, têm objeto mais amplo que o da investigação em Pernambuco. O MPF defende que as irregularidades apontadas na Refinaria Abreu e Lima também são alvo da operação e seria mais eficaz se todas as investigações fossem reunidas em um único estado.


No entanto, para Rigueira Neto, não é necessário que a investigação seja remetida. "Aqui é apurado se houve superfaturamento ou não. Lá em Curitiba estão apurando corrupção, cartel. Para que se investigue o superfaturamento não há necessariamente que ser apurado pela Vara de Curitiba, porque uma investigação não depende da outra, e só há remessa quando há um vínculo entre as duas", disse ainda Ademar Rigueira Neto.

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