Ataque à Paris.
O grupo de radicais do Estado Islâmico
emitiu uma nota neste sábado (14) reivindicando a responsabilidade por ataques
que mantaram 229 e deixaram 352 feridos. Esse é o pior ataque à França na história, nem na segunda guerra mundial ( 1939-1945), aconteceram tantas mortes sequenciais.
Em nota oficial, o grupo disse que
seus combatentes estavam presos a cintos com explosivos e carregando armas de
grosso calibre. Os ataques em vários locais no centro da capital francesa foram
cuidadosamente planejados.
Além da casa de shows Bataclan, os tiros
e explosões ocorreram em um restaurante, em um bar e em outros três locais. De
acordo com informações, entre os 352 feridos, estão três brasileiros que,
segundo o Consulado-Geral do Brasil na França, Maria Edileuza Fontenele Reis,
passam bem e sem risco de vida. Já o governo francês informou que, oito
terroristas morreram.
Em comunicado, o grupo terrorista
Estado Islâmico disse que os ataques "foram escolhidos minunciosamente".
"Oito irmãos com explosivos na cintura e
fuzis fizeram vítimas em lugares escolhidos previamente e que foram escolhidos
minunciosamente no coração de Paris, no estádio da França, na hora do jogo dos
dois países França e Alemanha, que eram assistidos pelo imbecil François
Hollande, o Bataclan onde se estavam reunidos centenas de idolatras em uma
festa de perversidade assim como outros alvos no 10º arrondissement e isso tudo
simultaneamente. Paris tremou sob seus pés e as ruas se tornaram estreitas para
eles. O resultado é de no mínimo 200 mortos e muitos mais feridos. A gloria e
mérito pertencem a Alá”, diz o comunicado.
VÍDEOS
Um vídeo divulgado nas redes sociais revela o início do atentado na casa de espetáculos Bataclan, em Paris, na noite de sexta-feira. Pelo menos 89 pessoas morreram na trágica ocasião.
Um vídeo divulgado nas redes sociais revela o início do atentado na casa de espetáculos Bataclan, em Paris, na noite de sexta-feira. Pelo menos 89 pessoas morreram na trágica ocasião.
De acordo com informações da rede de TV CNN, na França, no
momento do tiroteio, entre policias e terroristas, a banda americana Eagles of Death Metal fazia um show para
1,5 mil pessoas. Quatro homens invadiram o estabelecimento e, com fuzis AK-47,
atiraram contra o público. Os tiros duraram 15 minutos. Assistam vídeo:
Em outro vídeo, o repórter do jornal francês "Le Monde", que mora
por trás da casa de eventos, registrou o momento de desespero das pessoas. O
vídeo tem imagens fortes:
O professor e especialista do
instituto de estudos estratégicos, Jonuel Gonçalves, da Universidade Federal
Fluminense (UFF-RJ), em entrevista ao Globo News, analisou as estratégias do
grupo Estado Islâmico, de agora em diante após o recente ataque. Assistam ao vídeo:
TECNOLÓGICAS
Facebook ativa plugin
O Facebook
permitiu a mudança temporária da fotografia do perfil por um filtro da bandeira
da França. “Mude sua foto de perfil para demostra apoio à França e os
parisienses”. É esta a mensagem que convida os internautas a mostrarem o seu
apoio aos acontecimentos.
Para colocar
o filtro de perfil, basta acessar o perfil e selecionar a foto de perfil,
escolher "upload de Foto" (no iPhone) ou "Editar foto de
perfil" (em Android), selecionar "Tornar Temporária" e escolher
"Utilizar".
Guerra na Internet
O grupo hacker Anonymous anunciou
nesta segunda-feira (16), que vai “caçar” os responsáveis pelo atentado e
declarou guerra aos terroristas.
De acordo com especialista na segurança da informática, Arthur Cesar Orena, que concedeu entrevista ao olhar digital, não é possível prever o que os Anonymous, especificamente, vai fazer contra o Estado Islâmico. O grupo já “declarou guerra” no passado, mas recentemente após o atentado à redação da revista francesa Charlie Hebdo, em janeiro deste ano.
De acordo com especialista na segurança da informática, Arthur Cesar Orena, que concedeu entrevista ao olhar digital, não é possível prever o que os Anonymous, especificamente, vai fazer contra o Estado Islâmico. O grupo já “declarou guerra” no passado, mas recentemente após o atentado à redação da revista francesa Charlie Hebdo, em janeiro deste ano.
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