Da AFP - JC
O assassinato a tiros do radialista Israel Gonçalves Silva em
Pernambuco, o quinto jornalista morto este ano no Brasil, foi condenado nessa
quarta-feira (10) pelo Comitê para a Proteção dos Jornalistas (CPJ), que exigiu
das autoridades uma exaustiva investigação.
Silva foi morto por volta das 07h30 em Lagoa de Itaenga,
cidade a 65 km do Recife. O assassino atirou e fugiu em uma moto, sem roubar
nada.
"Estamos profundamente preocupados com o aumento
alarmante da violência letal contra jornalistas no Brasil, que fez deste país
um dos mais perigosos para a imprensa no mundo", disse em Nova York Carlos
Lauría, coordenador sênior do programa do CPJ para as Américas. "Nós
pedimos que as autoridades brasileiras investiguem exaustivamente este crime, determinem
se ele está relacionado com o trabalho de Silva como jornalista, e processem
todos os responsáveis."
O radialista apresentava o programa "microfone
aberto" na Rádio de Itaenga, que recebia denúncias dos ouvintes sobre
corrupção e desvios praticados por políticos e policiais.
"Ele sempre bateu cabeça com as autoridades e as pessoas
vinham até ele na rua e diziam que ele ia morrer ou que era melhor ter cuidado
porque sua vida estava em perigo", revelou um de seus colegas", Edilson
Gomes dos Santos.
Quatro pessoas, incluindo dois menores, foram presas após o
assassinato.
Segundo o CPJ, outros quatro jornalistas foram mortos este
ano no Brasil em retaliação direta por seu trabalho, e nenhum dos casos foi
resolvido.
O assassinato a tiros do radialista Israel Gonçalves Silva em
Pernambuco, o quinto jornalista morto este ano no Brasil, foi condenado nessa
quarta-feira (10) pelo Comitê para a Proteção dos Jornalistas (CPJ), que exigiu
das autoridades uma exaustiva investigação.
Silva foi morto por volta das 07h30 em Lagoa de Itaenga,
cidade a 65 km do Recife. O assassino atirou e fugiu em uma moto, sem roubar
nada.
"Estamos profundamente preocupados com o aumento
alarmante da violência letal contra jornalistas no Brasil, que fez deste país
um dos mais perigosos para a imprensa no mundo", disse em Nova York Carlos
Lauría, coordenador sênior do programa do CPJ para as Américas. "Nós
pedimos que as autoridades brasileiras investiguem exaustivamente este crime, determinem
se ele está relacionado com o trabalho de Silva como jornalista, e processem
todos os responsáveis."
O radialista apresentava o programa "microfone
aberto" na Rádio de Itaenga, que recebia denúncias dos ouvintes sobre
corrupção e desvios praticados por políticos e policiais.
"Ele sempre bateu cabeça com as autoridades e as pessoas
vinham até ele na rua e diziam que ele ia morrer ou que era melhor ter cuidado
porque sua vida estava em perigo", revelou um de seus colegas", Edilson
Gomes dos Santos.
Quatro pessoas, incluindo dois menores, foram presas após o
assassinato.
Segundo o CPJ, outros quatro jornalistas foram mortos este
ano no Brasil em retaliação direta por seu trabalho, e nenhum dos casos foi
resolvido.
Nenhum comentário:
Postar um comentário