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quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

Pilotos de avião de Eduardo Campos eram habilitados

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) informou, por meio de nota, que o piloto Marcos Martins e o copiloto Geral Magela Barbosa, responsáveis pela aeronave Cessna 560 XLS+, de prefixo PR-AFA, que caiu em agosto do ano passado no litoral paulista, matando o ex-governador e ex-candidato à Presidência da República Eduardo Campos (PSB) e outras seis pessoas – incluindo a tripulação -, estavam aptos para pilotar o avião. Segundo a nota da Anac, a tripulação possuía licença e habilitação válidas no momento do acidente, "o que permitiria operar todas as aeronaves desta família para as quais eles estivessem treinados".
Ainda segundo a nota divulgada no final da tarde desta segunda-feira (26), os registros de voo verificados pela Anac apontam que o comandante Marcos Martins possuía mais de 90 horas de voo no modelo envolvido na tragédia . "O regulamento da ANAC prevê o treinamento de diferença específico para que seja permitido transitar entre os diferentes modelos de aeronaves, tais como a transição entre os modelos XLS e XLS+", diz o texto.
A Anac informou, ainda, que seguirá acompanhando as investigações que estão sendo desenvolvidas pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) e que continuará zelando "zelando pelo fiel e correto cumprimento da instrução que trata do registro a ser demonstrado pelo piloto em relação às habilitações necessárias para operação em cada modelo de avião".
Nesta segunda-feira, o Cenipa divulgou um relatório preliminar sobre as causas do acidente. A primeira fase de investigações, que consistiu na coleta de material sobreo acidente, aponta que o avião não enfrentava nenhum tipo de pane, além de descartar a possibilidade de choque com aves ou com alguma aeronave não tripulada, os chamados vants ou drones.
O Cenipa, porém, apontou, que os pilotos não seguiram a rota estabelecida previamente para o procedimento de pouso na cidade de Santos, litoral paulista, o que reforça a hipótese de erro ou falha humana. O órgão também havia posto em dúvida se o piloto e o co-piloto possuíam habilitação e treinamento para operar aquela tipo de aeronave. 
Informações do 247 - PE 

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