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quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

Praias de PE possuem trechos impróprios para banho

Foto: FT Fotografia

A Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH) aponta que trechos de praias do Litoral pernambucano estão impróprios para o banho ou a prática esportiva. Eles estariam com índices de coliformes fecais acima dos recomendados pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), o que coloca em risco a saúde dos banhistas. Os dados fazem parte de um relatório divulgado periodicamente pelo órgão, que monitora a qualidade da água nos 187 km do Litoral do Estado.

No período de 16 a 22 de janeiro, trechos de praias localizadas em cinco municípios estavam classificados como "impróprios para o banho": em Itamaracá, na Praia de Jaguaribe (em frente à rua Santina de Barros); em Paulista, na Praia de Pau Amarelo (em frente ao Forte de Pau Amarelo) e na Praia do Janga (em frente à rua Betânia); em Olinda, na Praia de Casa Caiada (em frente à avenida Ministro Marcos Freire, 3861), na Praia de Bairro Novo (em frente à avenida Ministro Marcos Freire, 2039), na Praia de Bairro Novo (em frente à avenida Ministro Marcos Freire, 1387, por trás do Colégio Bairro Novo), na Praia do Farol, em frente à rua do Farol, 334, esquina com Rua Farias Neves Sobrinho), na Praia do Carmo (em frente à Praça João Pessoa, por trás dos Correios), e na Praia dos Milagres (em frente à Praça dos Milagres); em Recife, na Praia do Pina (em frente ao Iate Clube e em frente à rua Com. Morais com Engenheiro Antônio de Góes); em Sirinhaém, na Praia de Barra de Sirinhaém (em frente à Escola Municipal Leonildo da Silva), e na Praia de Barra de Sirinhaém (em frente ao Loteamento Ondas da Barra).

E os caruaruenses precisam estar atentos. No primeiro relatório referente a este ano (de 26 de dezembro de 2014 a 2 de janeiro de 2015), constavam trechos de praias localizadas em outros dois municípios: Jaboatão dos Guararapes e São José da Coroa Grande (uma das praias mais visitadas pelos caruaruenses durante o verão).

O diretor-presidente da CPRH, Paulo Teixeira, explica que desde 1974 o Governo do Estado monitora as praias do Litoral pernambucano. "Claro que no início havia menos pontos sendo acompanhados, mas já existia essa preocupação", reforça. "Atualmente, nós monitoramos 50 pontos. A qualidade da água é analisada semanalmente. De cada um dos pontos, são recolhidas cinco amostras consecutivas. Se elas apresentarem mais de mil coliformes fecais em cada amostra, identificamos que há riscos para a saúde", explica Paulo Teixeira, ao detalhar a metodologia utilizada.

O gestor reforça que o alerta serve apenas para os trechos apontados no relatório. "Não é toda a praia que está imprópria para o banho, mas os trechos específicos que estamos apontando", enfatiza.
"Entre os objetivos da pesquisa está o de alertar os cidadãos para que eles evitem tomar banho nestes locais. Deve-se manter uma distância mínima de 100 metros destes trechos citados", complementa Paulo Teixeira.
De acordo com a própria CPRH, somados, todos os trechos identificados como impróprios totalizam apenas 1% do Litoral pernambucano, que abrange uma área de 187 km.

A lista de todos os locais está disponível para consulta no site da CPRH (www.cprh.pe.gov.br). Basta clicar no ícone "Balneabilidade", localizado no lado direito da página. Em seguida, selecionar a opção "Lista das praias impróprias".
A equipe de reportagem do VANGUARDA entrou em contato com as prefeituras dos cinco municípios onde estão situadas as praias mencionadas na reportagem.

Em relação à orla de Paulista, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente esclarece que já vem adotando medidas administrativas junto à Compesa, no sentido de evitar o escoamento indevido de esgoto nas praias do Janga e Pau Amarelo. O órgão municipal destaca, ainda, que as novas edificações na zona costeira da cidade precisam obedecer a critérios rigorosos - estabelecidos pelo governo local - no que diz respeito ao licenciamento ambiental. Essa medida tem combatido a poluição na área.

No caso de Olinda, nenhuma das chamadas feitas para os números disponibilizados no site oficial (www.olinda.pe.gov.br) foi atendida; o e-mail encaminhado para a Secretaria de Comunicação também não foi respondido, até o fechamento da reportagem (na manhã da quinta-feira, dia 22). O mesmo aconteceu com as chamadas e o e-mail encaminhado para a Assessoria de Comunicação de Itamaracá; e as ligações feitas para a Prefeitura da Cidade do Recife (PCR) - ainda houve a tentativa de contatar os responsáveis pelo site oficial (www.recife.pe.gov.br) - e Serinhaém.

Informações: Diogenes Barbosa. Jornal Vanguarda 

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